Buddha

“Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo.”

“Sua tarefa é descobrir o seu trabalho e, então, com todo o coração, dedicar-se a ele.”

“A paz vem de dentro de você mesmo. Não a procure à sua volta.”

Published in: on Maio 14, 2010 at 23:31  Deixe um Comentário  

Saber viver


O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.

Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio… você começará a perder a noção do tempo.

Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos,ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.

Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.

Compreendido este ponto, há outra c oisa que você tem que considerar:

Nosso cérebro é extremamente otimizado.

Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.

Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.

Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.

Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada, não aparece no índice de eventos do dia, portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.

É quando você se sente mais vivo.

Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmentecolocando suas reações no modo automático e ‘apagando’ as experiências duplicadas.

Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.

Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.

Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos,lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.

Como acontece?

Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente).
O cérebro já sabe qual marcha trocar.

Ele simplesmente pega suas experiências passadas e as usa, no lugar de repetir realmente a experiência.

Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente.

Aqueles críti cos segundos de troca de marcha, leitura de placa…

São apagados de sua noção de passagem do tempo…

Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.

Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir:

as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações…
Enfim… as experiências novas, (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades),
vão diminuindo.

Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos denovidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.

Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a ROTINA

Não me entenda mal.

A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque).

Mude, fazendo algo diferente e Marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.

Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque suas férias com fotos, cartões postais e cartas.

Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).

Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.

Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo,bota-foras;

Participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes;

Entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba;

Compre enfeites diferentes no Natal, vá à shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.

Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.

Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque amar o seu companheiro de maneiras diferentes.

Seja diferente.

Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos e squisitos…..


Em outras palavras :

V I V A ! ! !


Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.

E se tiver a sorte de estar casado(a) ou com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o… do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.

Cerque-se de amigos.

Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes.

Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é?

Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo,

com qualidade, emoção, rituais e vida..
E S CR E VA em tAmaNhos diFeRenTes e em C o r E S d i f E r E n t E s !


CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE…..


V I V A ! ! ! !!!


‘Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.’

Texto de Cora Coralina

Published in: on Maio 14, 2010 at 23:28  Deixe um Comentário  

Amor Incondicional

Quem me conhece sabe que eu gosto de partilhar, de dar desinteressadamente.  O acto de receber é doar e como disse um “Iluminado”:
“Só pode receber quem estiver preparado para dar.”

Há um texto que eu gostaria de partilhar com vocês, pois vale a pena pensar no que realmente é importante, e, citando de novo um outro grande homem (que o meu querido amigo Julinho conhece sobejamente e aprecia mesmo não sendo “luso”, mas como cidadão do Mundo e de muito bom gosto literário) – “Tudo vale a pena se a alma não é pequena.”

“Somos o que comemos”.
Esta frase, também sobejamente conhecida, parece nunca ter assumido tanta importância como nos dias que correm.
Somos efectivamente o que comemos não só em termos nutritivos mas em toda a acepção da palavra, daí que o tema “Qualidade Alimentar” assuma tão grande importância nos dias que correm.
E se os nutrientes são o alimento do corpo, o Amor, consideramos ser, o alimento da Alma.
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“O conceito de Amor incondicional é nos nossos dias, cada vez mais difundido, não só nas artes esotéricas como nas terapias naturais e de desenvolvimento humano, como o Reiki.

Notamos no nosso contacto diário com pessoas ligadas a estas áreas que existe alguma intransparência relativamente a este conceito, mas sobretudo no que diz respeito ao seu significado mais profundo.

Muitas das desarmonias que constatamos existirem na mente do ser humano, relativamente ao Reiki, é precisamente no que toca a este aspecto, confundindo-se a Luz da Fonte do Reiki (que é na verdade uma Luz de Amor Incondicional, uma vez que flui por todos independentemente de quem seja a pessoa) com um praticante de Reiki (que é um ser humano).

O ser humano cresce e desenvolve-se envolto em regras, condições, paradigmas (obviamente que, a maioria destas categorias, são necessárias senão viveríamos num caos), é contudo, algo que se enraíza profundamente no ser humano e que o limita em outros níveis do seu desenvolvimento, nomeadamente, no Amor.

E o Amor, consideramos ser, o alimento da Alma. Quando não há Amor, há a vontade de auto-destruição, de partir, de acabar com o sofrimento. Por Amor, fazemos concessões, fingimos que não vemos, que não ouvimos, que não sentimos, que não somos. Mas o Amor que se recebe quando isto acontece, é um amor condicional. E este, não é o Amor mais puro e verdadeiro.

Para que um ser humano consiga atingir e manter a vibração do Amor Incondicional é um longo caminho. Sem dúvida que existem lampejos, momentos em que essa vibração de Amor é sentida. É forte. Intensa. Abençoada. Mas desses momentos, até uma permanência constante nessa vibração, é algo que qualquer ser humano terá de trabalhar arduamente, dia a dia, nas suas mais diversas interacções sociais, mas sobretudo e como caminho inicial, na interacção consigo próprio, com o seu próprio corpo, mente e alma.

Amarmo-nos incondicionalmente a nós próprios é o caminho mais bonito, depois, o resto do caminho, vai-se abrindo à medida que estamos preparados para dar cada passo, sem o forçar, sem qualquer objectivo, simplesmente observando a naturalidade da sua chegada.”

ηαмαىτε ૐ
नमस्ते
Published in: on Janeiro 7, 2008 at 16:42  Comments (1)  

Os homens…

“Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.

E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro.
E vivem como se nunca fossem morrer… e morrem como se nunca tivessem vivido.”

Tenzin Gyatso, atual Dalai Lama.

Published in: on Dezembro 28, 2007 at 01:04  Deixe um Comentário